Esta pequeníssima curta-metragem de 1952 faz parte de uma série de curtas que foi feita pela Lisboa Filme, sob encomenda do Estado Português, no âmbito da chamada Campanha Nacional de Educação de Adultos (CNEA), uma campanha orquestrada pelo governo de então que procurou fazer com que as pessoas, especialmente os mais pobres, compreendessem o valor e a importância da alfabetização e procurassem aulas para adultos, que então foram promovidas.
O filme é realmente muito curto, durando cerca de cinco minutos, e era provavelmente exibido antes, ou nos intervalos, dos filmes em cartaz nos cinemas. Este filme, em particular, louva por fim a personagem, o Zé, por finalmente, ao cabo dos seus esforços, e estudos, ter conseguido deixar de ser analfabeto, compreendendo finalmente o quanto estava a ser ignorante.
Vasco Santana era, então, um actor notável e muito acarinhado pelo público geral, graças a uma série de filmes cómicos e à sua participação regular em dramatizações de teatro ligeiro e satírico, chamadas vulgarmente de teatro de revista. Foi, portanto, uma aposta segura por parte desta comissão, que assim saberia chegar a públicos mais amplos, através das situações cómicas que o actor protagoniza.
Apesar de ser uma obra particularmente menor da filmografia de Santana, este filme não deixa de ser um exemplo interessante e claro da forma como os artistas daquele período souberam, tomar parte em esforços que ultrapassavam muito o foro estritamente artístico.
O filme é realmente muito curto, durando cerca de cinco minutos, e era provavelmente exibido antes, ou nos intervalos, dos filmes em cartaz nos cinemas. Este filme, em particular, louva por fim a personagem, o Zé, por finalmente, ao cabo dos seus esforços, e estudos, ter conseguido deixar de ser analfabeto, compreendendo finalmente o quanto estava a ser ignorante.
Vasco Santana era, então, um actor notável e muito acarinhado pelo público geral, graças a uma série de filmes cómicos e à sua participação regular em dramatizações de teatro ligeiro e satírico, chamadas vulgarmente de teatro de revista. Foi, portanto, uma aposta segura por parte desta comissão, que assim saberia chegar a públicos mais amplos, através das situações cómicas que o actor protagoniza.
Apesar de ser uma obra particularmente menor da filmografia de Santana, este filme não deixa de ser um exemplo interessante e claro da forma como os artistas daquele período souberam, tomar parte em esforços que ultrapassavam muito o foro estritamente artístico.
